A exposição permanente “O oceano, a nossa terra” integra-se num museu construído de raiz, que dissipa com o seu olhar, a Costa Vicentina, na sua parte mais meridional, rica em vestígios do mesolítico ao período árabe, elegendo a aldeia da Carrapateira como o microcosmo dos habitats ribeirinhos desta região
Herdeiro da filosofia da nova museologia internacional, social e participativa, foi inaugurado em 2008, tendo recebido nesse mesmo ano uma Menção Honrosa, na categoria de Novo Projecto Público, no âmbito dos Prémios Turismo de Portugal. Casa da identidade e da memória da aldeia, feita de gentes da terra e do mar, o seu itinerário leva-nos à descoberta da fauna e da flora típica do território, dos seus usos e costumes, das tradições que fazem parte de comunidades como a da Carrapateira, que parte da agricultura de subsistência para em seguida passar a tirar do mar a sua fonte de sustento. Promotor do património cultural da Costa Vicentina, em termos de museografia, utiliza a cenografia, sustentada pelo discurso narrativo personificado pela baleia “Jonas”, pontuado de considerações sobre a história e a museologia: um conjunto colorido e dinâmico, contrastante para todos os visitantes. Um museu feito por todos e para todos.